UPDATE: " [...] Through the entire entry, descent and landing phase, it performed flawlessly," said Ed Sedivy, Phoenix program manager at Lockheed Martin Space Systems Company. "The spacecraft stayed in contact with Earth during that critical period, and we received a lot of data about its health and performance. I'm happy to report it's in great shape."
o tempo tem uma cadência diferente durante uma (boa) aula de yoga. sempre experienciara isso. a consciência que temos do nosso corpo também é alterada: engrandecida. respirava fundo enquanto pensava nisso pois sentia o exercitar interno dos meus membros. em (des)hatha yoga a relacção corporal é algo de pessoal. é diferente na dança: nas aulas de coreografia (que lembrei de outrora) os corpos (entre)tocam-se em estados de consciência muito diferentes (julgo).
sua palma da mão sob minhas costas. seus dedos puxando meus dedos. elonguei os braços. fechei os olhos para testar o meu equílibrio interno. centrei-me. pausa. ainda de olhos fechados procurei sua mão para apoio extra mas encontrei seu braço. forte! segurei seu punho. firme. pausa. abri os olhos. sorria.
para além de nos cruzarmos socialmente, falavamos sempre um bocadinho depois da aula. essencialmente ouvia-o pois sabia muitíssimo do que eu ainda não sabia mas queria saber. desta vez ambos tinhamos mais tempo para continuar a conversar e verbalizei os pensamentos que tivera durante a aula. não concordou com tudo o que eu disse. tentei explicar-me melhor. contrapôs exemplificando com alguns exercícios conjuntos de yoga. achei que ainda não estava convencido. e um pas-de-deux coreografado (sugeri eu)? sorriu. levantou-se e colocou música que considerou apropriada.
de pé, frente a frente, (entre)olhamo-nos. pausa. comecou a dança. nossos corpos copiavam-se nos movimentos. aqui e ali (entre)tocavam-se. comme-il faût. segurou-me a mão. dei um salto de gazela. apoiei-me em seus braços. fortes. puxou-me para si. (entre)olhamo-nos. nossos corpos dançavam com intensa vontade. rodopiava imenso mas seus membros fortes e firmes amparavam sempre a curvatura dos meus passos de dança. elevei minha perna à altura de sua cabeça. agarrou-me o pé e obrigou-me a rodar 360º em pontas, sob o outro pé. fiz-lhe a vontade, de olhos fechados. descansou minha perna no seu braço. puxou-me bruscamente para si, de encontro ao seu corpo d'Hércules. (entre)olhamo-nos desafiadamente. suas mãos deslizaram ao longo da minha coluna. meus dedos percorreram a vitalidade de sua pele e testemunharam o fervor de seu corpo. (entre)olhamo-nos. pausa. convinced now? ;-)
quando voltei à sala encontrei-o assim sentado e de olhos fechados. beijei-o na fontaínha. abriu os olhos e sorriu-me. não seria mais meu professor de yoga (decidi nesse instante) uma vez que se quebrara uma das regras d'oiro. mea culpa mas não resisti. falaremos ainda sobre isto e muitos outros assuntos pois quero que nos continuemos a encontrar. busco no entanto um professor de hatha yoga com maior resistência mental do que a que já adquiri por mim própria, para que o respeite como Mestre.
Arthur C. Clarke presents The Colors Of Infinity, a 'simply put' and explanatory documentary on the discovery of the Mandelbrot Set (M-Set) in the visually spectacular world of Fractal Geometry : Part 1,Part 2,Part 3,Part 4,Part 5,Part 6
Jantavamos convivialmente à luz da vela, num bom restaurante da Madragoa. Tertúlia à mesa. Entrou. Traços finos, porte destinto. Olhamo-nos de imediato. Aproximou-se da nossa mesa. Poisei o garfo. Conhecia um dos meus amigos. Convidei-o a sentar-se connosco. Tirou o chapéu, desatou o lenço que trazia ao pescoço, puxou uma cadeira e forçou um lugar a meu lado. Todos os outros tiveram de reajustar seus lugares à mesa.
Apresentamo-nos. Falava eloquentemente e impressionava-me a sua correcção no trato (que dispensava quaisquer mais galanteios). Pediu ao empregado de mesa que lhe servisse o mesmíssimo que eu houvesse escolhido. Pasmei mas não reagi. Nem quando ousou servir-se de uma garfada de meu prato enquanto aguardava que chegasse o (seu) repasto.
Falava da Golegã e de seus cavalos (sua especialidade temática). Contou-nos tantas histórias sobre esses animais fabulosos. Escutava-o fascinada... (horas depois) Confessei-lhe que sempre desejara andar a cavalo mas que nunca montara algum "por respeito mútuo". Fitou-me com esses seus olhos tão azuis, e por uns instantes nada mais disse. Sorriu-me por fim.
Continuamos a falar com os meus amigos, agora seus convivas também. Saimos tarde e a más horas do restaurante. À porta de sua casa despediu-se dizendo-me: Tenho um Cavalo à sua altura. Quando quiser, apareça lá no picadeiro pois gostaria que pela minha mão montasse o seu primeiro Cavalo... Os meus olhos brilharam (tenho a certeza) e respondi-lhe (piscando o olho): Kombinated !
- Parabéns pelos mais recentes trabalhos e excelente exposição! A última vez que o vi foi em Londres. - Ainda bem que lhe agradam, gosto muito das suas escolhas. [...] - Mas para lá da forma e das cores, eu quero mesmo é perguntar-lhe pelos cunhos numéricos... - ?!? Reparou? Sabe, esses (e outros) são os meus números mágicos... (respondeu hesitando) - Números Mágicos? Ora bem! - Bom, então é assim: [...]
(...) Die Götterfeste, Die Lustgeschäfte Der Geisterkräfte, Mit allem Lieben Ach, sie zerstieben! (...) Das erfrischet, Und verwischet Das Vergangne. Dir begegnet Das gesegnet Angefangne. (...)
Rinaldo cantata para tenor, coro masculino e orquestra, op. 50 Johannes Brahms
(...) (Méphistophélès) Vous vous verrez demain; la consolation Est bien près de la peine. (...) (Faust) Je connais donc enfim le prix de la vie, Le bonheur m'apparaît, il m'appelle et je vais le saisir. L'amour s'est emparé de mon âme ravie, Il comblera bientôt mon dévorant désir. (...) (Marguerite) D'amour l'ardente flamme, Consume mes beaux jours. Ah! la paix de mon âme A donc fui pour toujours! Son départ, son absence Sont pour moi le cercueil, Et loin de sa présence Tout me paraît en deuil. (...) (Choeur d'Esprits Célestes) Remonte au ciel, âme naive Que l'amour égara; Viens revêtir ta beauté primitive Qu'une erreur altéra. (...) Tes soeurs, les Séraphines, Sauront tarir les pleurs Que t'arrachent encore les terrestres douleurs. Conserve l'espérance Et souris au bonheur.
Poder voltar a falar profissionalmente de Física e Astronomia em Português...
Todos nós deitados de costas na relva, olhos postos nos astros. Horas e horas ao relento, colectivamente "a pensar alto"... Décadas depois reafirmo o que sempre lhes disseraem tempos universitários mas foi preciso ir dar a volta ao mundo para que tivessem tempo de ler o suficiente para (enfim) acreditarem no que sempre me pareceram ser "conexões clarividentes". Falamos dos nossos percursos profissionais, projectos desenvolvidos, trabalhos realizados e tantos outros textos que já publicamosou em que andamos "a computolaborar".
Tertúlia nocturna campal, seguida por uma ceia (com que os presenteei) à fogueira. Bliss...
Bebemos um pouco para também incluir (mais fluidamente) na conversa (de geometria fractal) os mecanismos da Mente e da Consciência humana. O "Caminho da Serpente" Pessoano e o mutatis mutandis genético da dupla hélice do ADN. Incorporamos ainda Ordem, Caos e Entropiaem teorias matriciais da Informação e da Conspiração.
Falamos de calendários milenares (até 2012? hmmm...) a propósito de Cosmologias de outras antigas civilizações (modelos esses que todos nós já verificaramos minuciosamente) e descrevi-lhes pormenores de Observatórios e Zigurates que visitei pelo mundo fora (por contínua curiosidade apaixonada por estes mesmíssimos assuntos).
Alguém lembrou Akakor (ou seria Annunaki?) e contaram-me que um nosso colega e amigo comum preside hoje a maior organização de OVNIlogia em Portugal... Outro perguntou por potenciais bases militares sitas no fundo oceânico. Há lá "espaço" para tudo isso: try google search maps! (respondi na brincadeira). Para uns a conversa atingira os limiares da ficção científica. Pois, pois, mas não se esqueçam que muita dessa ficção científicaé profética... (disse-lhes enquanto comia uma romã).
Comecamos a falar sobre medições da percepção sensorial num campo electro-magnético e alteração vibracional do estado da matéria. Tacteei uma das garrafas que ficara no balde d'água fria. Felizmente sobrara um pouco de champagne, com o qual me deliciei demoradamente. Desliguei de suas conversas. Estava feliz (pelo reencontro também) mas num ápice a minha mente matutava em silêncio sobre uma outra questão: Sendo a cultura tibetana totalmente dedicada à vida espiritual (a que mais prezo) e o ateísmo (no qual me reconheço) a política oficial do governo chinês, não deixo de condenar o contraste perfeito (e visível a todo o mundo) de que o povo mais religioso do mundo tenha sido atacado (e humanamente torturado) pelo povo mais ateu do mundo. Malgré tous, uma visão ou outra acabará por vencer. O que em meu entender será sempre um mau resultado (suspiro). Com o olhar treinado, reconheci a ISS no céu. Sorri e fiquei a pensar se também a poderiam ver a partir de Shambhala...
Passaram-se mais de 20 anos... Amigos Como Sempre. Amigos Para Sempre.
You have many talents, and you are great at sharing those talents with others.
Most people would be jealous of your clever intellect, but you're just too likeable to elicit jealousy.
Progressive and original, you're usually thinking up cutting edge ideas.
Quick witted and fast thinking, you have difficulty finding new challenges.
Your strength: Your superhuman brainpower Your weakness: Your susceptibility to boredom Your power color: Tangerine Your power symbol: Ace Your power month: May
Entramos em casa da Senhora Condessa sem quaisquer cerimónias. Percebi logo quão verdadeiramente amigos são. Fomos recebidos por todos com genuína simpatia e extrema cortesia. Estavam-nos reservados dois dos mais ilustres assentos. Agradecia com o olhar. Sentamo-nos por fim.
Terminou a sessão. Passou noite. Antes de nos despedirmos, fugiu súbitamente fazendo-me sinal para o seguir por um dos corredores fora. Segui-o, como sempre faço. Quando o avistei abria os ferralhos de uma portada, afastando os longos e pesados cortinados. Interroguei-me se ele saberia o que estava para ali a fazer. Nem me respondeu... sorriu apenas, como sempre faz. Abriram-se as portadas. Diante de nós um jardim elevado para o qual me convidou a passar. Prossigo até ao magestoso varandim e ao luar... dislumbro a mais bela vista nocturna sob o Tejo e que jamais esquecerei! Comovida procuro por ele. Ao meu lado, não olhava o Tejo, olhava para mim, para a minha reação. Agarrei-me a si (tão grata por tudo). De novo tão fortemente abraçados, sussurrou-me ao ouvido: Bem Hajas Tu ! Há mais de vinte anos que não encontrava uma força energética do teu calibre.... Fortemente abraçados, ficamos assim até se me enxugarem as lágrimas.