3.5.08

esplendor na relva


Poder voltar a falar profissionalmente de Física e Astronomia em Português...

Todos nós deitados de costas na relva, olhos postos nos astros. Horas e horas ao relento, colectivamente "a pensar alto"... Décadas depois reafirmo o que
sempre lhes dissera em tempos universitários mas foi preciso ir dar a volta ao mundo para que tivessem tempo de ler o suficiente para (enfim) acreditarem no que sempre me pareceram ser "conexões clarividentes". Falamos dos nossos percursos profissionais, projectos desenvolvidos, trabalhos realizados e tantos outros textos que já publicamos ou em que andamos "a computolaborar".

Tertúlia nocturna campal, seguida por uma ceia (com que os presenteei) à fogueira. Bliss...

Bebemos um pouco para também incluir (mais fluidamente) na conversa (de geometria fractal) os mecanismos da Mente e da
Consciência humana. O "Caminho da Serpente" Pessoano e o mutatis mutandis genético da dupla hélice do ADN. Incorporamos ainda Ordem, Caos e Entropia em teorias matriciais da Informação e da Conspiração.

Falamos de calendários milenares (até 2012? hmmm...) a propósito de Cosmologias de outras antigas civilizações (modelos esses que todos nós já verificaramos minuciosamente) e descrevi-lhes pormenores de Observatórios e Zigurates que visitei pelo mundo fora (por contínua curiosidade apaixonada por estes mesmíssimos assuntos).

Alguém lembrou Akakor (ou seria Annunaki?) e contaram-me que um nosso colega e amigo comum preside hoje a
maior organização de OVNIlogia em Portugal... Outro perguntou por potenciais bases militares sitas no fundo oceânico. Há lá "espaço" para tudo isso: try google search maps! (respondi na brincadeira). Para uns a conversa atingira os limiares da ficção científica. Pois, pois, mas não se esqueçam que muita dessa ficção científica é profética... (disse-lhes enquanto comia uma romã).

Comecamos a falar sobre medições da percepção sensorial num campo electro-magnético e alteração vibracional do estado da matéria. Tacteei uma das garrafas que ficara no balde d'água fria. Felizmente sobrara um pouco de champagne, com o qual me deliciei demoradamente. Desliguei de suas conversas. Estava feliz (pelo reencontro também) mas num ápice a minha mente matutava em silêncio sobre uma outra questão: Sendo a cultura tibetana totalmente dedicada à vida espiritual (a que mais prezo) e o ateísmo (no qual me reconheço) a política oficial do governo chinês, não deixo de condenar o contraste perfeito (e visível a todo o mundo) de que o povo mais religioso do mundo tenha sido atacado (e humanamente torturado) pelo povo mais ateu do mundo. Malgré tous, uma visão ou outra acabará por vencer. O que em meu entender será sempre um mau resultado (suspiro).
Com o olhar treinado, reconheci a ISS no céu. Sorri e fiquei a pensar se também a poderiam ver a partir de Shambhala...

Passaram-se mais de 20 anos...
Amigos Como Sempre.
Amigos Para Sempre.