30.7.08

THE STAR TRACKER (Founding Member)

25.7.08

Rich Tales

(The Golden Age of) Elizabeth I and Walter Raleigh



Pirate or not, They Were Quite A Match...
He knew it. She knew it. They Both Knew It.

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14.7.08

ENDOVÉLICO: Deus dos Lusitanos

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Ta Folie

São Pedro: em Sintra

Sim, sim, têm de se conhecer (dizia-nos Ela), explicando porque isto e porque aquilo (continuava) e eu (confesso) sem prestar já grande importância à conversa... até que referiu o nome de um dado local... que os meus ouvidos reconheceram de imediato. Fitei-a como um raio. Apercebeu-se (mas terá percebido?). Despedimo-nos de imediato e zarpámos dali, do centro da Vila. Palmilhamos a serra, em vão. Não encontravamos onde julgavamos e eu não lembrava onde (correctamente) procurar. Tinha presente o "portal de entrada" e o azulejo pintado à mão que sabia existirem. Mas onde?!Procuravamos esta Quinta (de minha memória), sem conseguirmos. Passou mais um fim-de-semana e perguntavamos e procuravamos ainda... tentamos ver tudo, avistando do parque da Pena: toc, toc...(ouves? perguntei-Lhe)... até que, fora d'horas, alguém abandonou o posto de trabalho e já na estrada, sem mapas, corrigiu-nos a rota. Certificamos o erro por via das mesmíssimas nobres referências... Num ápice galgamos ladeiras e percorrendo o muro das residências vizinhas encontramos, enfim, o "portal de entrada"... e o dito azulejo. Entreolhamo-nos, sem quaisquer dúvidas. Respiro fundo. Momento solene. Observo detalhadamente a portada. Levanto o olhar e avisto a Cruz Templária sob a Esfera Armilar assentes no arco de pedra. Sabia que outrora passara este portal, agora selado. Forçamos a entrada mas quiçá alguém nos avista. Já era tarde mas tornaríamos ainda mais tarde. Pela calada da noite.
Voltamos à Vila, sorrindo de satisfação. Para minha surpresa, uma babilónia (à escala local) de trânsito e transeuntes. Fugiríamos dali depressa mas tinhamos fome: fomos comprar Garlic Naan Bread acabadinho de sair do forno... Devoravamos o pão enquanto caminhavamos e foi então que percebi a razão de terem (por fim) cortado o acesso ao trânsito: concerto frente ao Paço da Vila. Tínhamos pressa em sair dali mas parei e disse-Lhe que sentia que tinha de ouvir uma única música. Não estranhou. Já é hábito entre nós, essa "linguagem de pássaros". Sorriu-me. E eu sorri-Lhe de volta. Chegamos ao recinto e fomos aproximando-nos o mais possível, eu sem saber ainda ao que ia(mos)... parei a 5 metros do palco. Segundos depois começa o concerto: entra em palco de microfone em punho e dos confins da memória, and out of the blue, abre(-se-me) a noite com "Ao Fim Ao Cabo"...
(clique na foto para ampliar)

Chegado ao refrão, o foco principal de luz branca que o iluminava percorreu verticalmente seu corpo, desceu o palco e, pendularmente, criou uma "estrada luzidia" (por entre o público) até mim. Seu dedo indicador percorreu essa estrada de luz apontando até mim e sua voz cantou bem d'alto:
Ainda perplexa pela surpresa certeira, cairam-me lágrimas por comoção. Fui-me chegando ainda mais perto do palco. Ninguém ousou barrar-me o caminho.
Finda a canção olhei para trás e procurei Seus olhos entre o público. Vira-me chorar mas de novo me sorria e apontou Alguém mais além. Segui seu dedo e à distância reconheci um rosto que nos era familiar! Tocava umas campaínhas tibetanas de olhos postos no céu... Aproximei-me e lancei-me em seus braços - pasma também por esta troica pessoana reunida assim "Sob a Insígnia da Lua".
Olhei o Palácio da Pena iluminado no alto daquela serra. Por entre o negrume da noite, "ardia" envolto em forte luz rubia.
Para nós o concerto terminou aí. Atravessámos um mar de público. Felizes, estavamos mesmo muito felizes. Entramos no jeep, entreolhamo-nos... e é claro que condiziríamos agora serra acima! Assim foi. Procuravamos o que ainda tinhamos de procurar. Ninguém mais adivinharia e o jeep ajudou no resto.

Pernoitei uma vez mais em Sintra, e o que não Lhe confessei foi que acordei de repente às seis da manhã: toc, toc... (ouvia o mesmíssimo) toc, toc... Levantei-me e abri a porta do quarto. Nada. Silêncio chez nous. Todos dormiam. De volta ao quarto: toc, toc... Abri a porta da varanda: apenas vento. Voltei para dentro, aconcheguei-me na cama mas não adormeci mais...

Horas depois, saímos de Sintra rumo a Lisboa. Chegamos ao desvio para a auto-estrada e avisto ao longe um megaplacard a anunciar o concerto da noite anterior. Fixo o olhar do Luís Represas aì impresso e (tal qual o olhar da Mona Lisa) eis que me persegue fixamente independentemente do ângulo que o observei durante todo o trânsito matinal. Nem de óculos escuros consegui disfarçar, pelo que acabei por piscar o olho ao megaplacard! Tudo o mais... terá o seu devido (per)curso...

shadow of mine

(click on the photo to enlarge)

TSOK LOUNGE

Pois é... Aconteceu...




" Tudo Era Para Ser Eterno
E Tu Para Sempre Meu.
Onde Foi Que Nos Perdemos,
O Que Foi Que Aconteceu ? "


Pois é... mas Aconteceu(-nos) !

Voltei à Ursa


Ainda se ouve o estalo (que já então mereceste).
Estive sózinha mas (desta vez) não me senti só (como dessa vez).


Ó mar salgado, quanto do teu sal
São lágrimas de Portugal!
Por te cruzarmos, quantas mães choraram,
Quantos filhos em vão rezaram!

Quantas noivas ficaram por casar
Para que fosses nosso, ó mar!
Valeu a pena? Tudo vale a pena
Se a alma não é pequena.

Quem quere passar além do Bojador
Tem que passar além da dor.
Deus ao mar o perigo e o abismo deu,
Mas nele é que espelhou o céu.


[Fernando Pessoa]

Inner Strength

Holding On For An Hero


It's Gonna Take A SuperMan To Sweep Me Off My Feet...

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11.7.08

tribal shock



LHASA : Anywhere On This Road


I live in this country now
I'm called by this name
I speak this language
It's not quite the same
For no other reason
Than this it's my home
And the places I used to be far from are gone

You've travelled this long
You just have to go on
Don't even look back to see
How far you've come
Though your body is bending
Under the load
There is nowhere to stop
Anywhere on this road

My heart is breaking
I cannot sleep
I love a man
Who's afraid of me
He believes if he doesn't
Stand guard with a knife
I'll make him my slave
For the rest of his life...

I love this hour
When the tide is just turning
There will be an end
To the longing and yearning
If I can stand up
To angels and men
I'll never get swallowed
In darkness again

You've travelled this long
You just have to go on
Don't even look back to see
How far you've come

Though your body is bending
Under the load
There is nowhere to stop
Anywhere on this road

4.7.08

Fado da Procura