22.11.10

(porque esta podia bem ser a minha ode)



CAVALO À SOLTA

Minha laranja amarga e doce, Meu Poema.
(...)
Secreta e Pura,
Minha passagem para o breve, breve instante da Loucura.
(...)
Minha ousadia... meu galope, minha rédia,
Meu potro doido, Minha Chama,
Minha réstia de Luz intensa, de Voz aberta
Minha denúncia do que pensa, do que sente 'a gente certa'.
(...)
Minha Alegria, minha Amargura,
Minha Coragem de correr contra a Ternura

Minha laranja amarga e doce, Minha Espada,
Poema feito de dois gumes, TUDO ou NADA.
(...)
Este corcel que não sossego à desfilada no meu peito.
(...)
Minha Alegria, minha Amargura
Minha Coragem de correr contra a Ternura
Minha Ousadia, minha Aventura
Minha Coragem de correr contra a Ternura.



BEM HAJA ao Ary dos Santos
(que chegou a viver num torreão de um palacete 'chez nous')
e 'aquela voz' do Fernando Tordo !

Labels: