18.2.08

~ Eckhart Tolle


O estado presente da evolução espiritual da humanidade trata-se de um estado comparável a uma loucura colectiva, derivada da identificação egóica.
(...)
Esta percepção ilusória do eu é aquilo a que Albert Einstein se referiu como "ilusão óptica da consciência".
(...) O reconhecimento da ilusão é igualmente o seu fim. (...) Ao percebermos quem não somos, a realidade de quem somos emerge por si mesma.
(...)
A maior parte das pessoas ainda se identifica totalmente com a incessante corrente da mente, dos pensamentos compulsivos, a maior parte deles repetitivos e inúteis. (...) Isto é o que significa ser espiritualmente inconsciente.
(...)
Quando vivemos num mundo desprovido de abstração mental, deixamos de ser capazes de sentir a vitalidade do Universo. A maior parte das pessoas não vive numa realidade viva, mas numa realidade conceptualizada.
(...)
Ainda há muitas pessoas que vivem assim, como sonâmbulos, presas a antigos padrôes de pensamento disfuncionais que recriam permanentemente a mesma realidado de pesadelo.
(...)
Se as estruturas da mente humana permanecerem como estão, acabaremos sempre por recriar fundamentalmente o mesmo mundo, os mesmos males, a mesma disfunção.
(...)
"Eu sou a consciência que tem consciência que existe apego". Este é o princípio da transformação da consciência.