tudo coisas que não fazia há anos...
Há muitos, muitíssimos anos mesmo, que não passava umas quantas horas a jogar snooker...
Observava o movimento das bolas com um olhar de "previsibilidade física" e no intervalo de gargalhadas de boa disposição lembro pensar que um jogo de snooker entre dois amigos propicia sempre uma agradável conversa (como foi o caso).
Empunhava vagarosamente o meu taco, crente que em volta de outras tantas mesas de bilhar, em ambiente privado, certamente já muitas conversas importantes deveriam ter tido lugar. Quantos problemas de família se terão acertado entre duas tacadas, e quantos negócios astuciosos se acordaram, cavalheirescamente, alternando jogadas? Em serenidade.
Observava o movimento das bolas com um olhar de "previsibilidade física" e no intervalo de gargalhadas de boa disposição lembro pensar que um jogo de snooker entre dois amigos propicia sempre uma agradável conversa (como foi o caso).
Empunhava vagarosamente o meu taco, crente que em volta de outras tantas mesas de bilhar, em ambiente privado, certamente já muitas conversas importantes deveriam ter tido lugar. Quantos problemas de família se terão acertado entre duas tacadas, e quantos negócios astuciosos se acordaram, cavalheirescamente, alternando jogadas? Em serenidade.
Seguimos depois até a um bar onde eu já não voltara desde os anos 80...
É um dos bares mais antigos daquele bairro boémio, "do género de clube de música ao vivo" mas sem que alguém toque (de facto) pois é frequentado por apreciadores de "dois dedos de conversa" ao som de boa música jazz... de fundo.
Nas paredes, cartazes antigos de filmes, algumas pinturas (uma de Mourato!) e instrumentos musicais próprios do jazz - o que sempre caracterizou este bar.
Desrespeitei a tradição da casa e não pedi a famosa tosta de frango e um favaios. Mas gostei da nossa conversa enquanto saboreava o que encomendei ao invés. Mesmo sem um Cuhiba ou um Monte Cristo no.5...
É um dos bares mais antigos daquele bairro boémio, "do género de clube de música ao vivo" mas sem que alguém toque (de facto) pois é frequentado por apreciadores de "dois dedos de conversa" ao som de boa música jazz... de fundo.
Nas paredes, cartazes antigos de filmes, algumas pinturas (uma de Mourato!) e instrumentos musicais próprios do jazz - o que sempre caracterizou este bar.
Desrespeitei a tradição da casa e não pedi a famosa tosta de frango e um favaios. Mas gostei da nossa conversa enquanto saboreava o que encomendei ao invés. Mesmo sem um Cuhiba ou um Monte Cristo no.5...
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